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NCS: Na+ x HAS, alimentação, pirâmide alimentar, DM 2 e tipos de alimentos

  • Foto do escritor: ReMed
    ReMed
  • 4 de jan. de 2021
  • 14 min de leitura

1ano 1 semestre 3módulo 1SP

29 de Abril de 2019


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PROBLEMA

  • Filho anda muito cansado

  • Coração grande para a idade

  • Excesso de comida processada/ultra processo

  • Criança mimada

  • Mal hábitos alimentares familiares ( iogurte, batatinha, coca-cola, comida em lata )

  • O médico arrogante, hipócrita, postura inadequada

  • Postura radical de médico relacionada a mudança de alimentação

  • Postura não colaborativa e falta de consciência para mudança de hábito por parte da família

  • Demanda de remédios pelos pais

  • Hipertensão e diabete

HIPÓTESES

  1. O excesso de sódio na alimentação leva à hipertensão que, por sua vez, ocasiona o aumento do coração por hipertrofia

  2. O déficit de B1 ocasiona beri-beri que leva o aumento do coração

  3. Alimento ultra processado ele passa por no mínimo 3 processos

  4. Comidas ultra processadas são alimentos

  5. Os hábitos alimentares são influenciados pelos pais e podem prejudicar a criança

  6. A pirâmide alimentar é referência para uma alimentação saudável

  7. A obesidade gera resistência à insulina e consequentemente o açúcar não é absorvido e o mesmo fica no sangue

QUESTÕES

  1. Como o excesso de sódio relaciona-se com a hipertensão e o coração aumentado?

  2. Quais déficits nutricionais levam ao aumento do coração?

  3. Conceitue alimentos ultra processados e como são fabricados

  4. Correlacione hábitos culturais com a dieta alimentar

  5. Qual é e por quem é determinada a principal referência para uma alimentação saudável

  6. Qual a relação entre obesidade, dieta e diabetes mellitus tipo 2




1. Como o excesso de sódio relaciona-se com a hipertensão e o coração aumentado? A - confirmada


-------------HIPERTENSÃO

Inúmeros mecanismos regulam o balanço de sódio. Os principais são o sistema renina angiotensina-aldosterona, o sistema nervoso simpático, o peptídeo atrial natriurético (ANP), o sistema calicreína-quinina, além de mecanismos intrarrenais. O sistema renina-angiotensinaaldosterona (RAA) é um potente mecanismo de controle da pressão arterial. Condições que determinam diminuição da pressão arterial, entre eles, a diminuição do volume plasmático e da concentração plasmática de sódio, ativam esse sistema. Nessa situação ocorre a secreção de renina pelas células justa glomerulares dos rins. Na circulação, a renina promove a conversão de angiotensinogênio plasmático em angiotensina I, que por sua vez é convertida, nos pulmões, em angiotensina II, um poderoso vasoconstritor. A angiotensina II, além de agir nos vasos sanguíneos, promovendo vasoconstrição e aumento da pressão arterial, também age no túbulo proximal renal, aumentando a reabsorção de sódio. Além disso, a angiotensina II também estimula a liberação de aldosterona no córtex suprarrenal, que age no túbulo distal do néfron, promovendo a reabsorção do sódio. Na hipófise, a angiotensina II estimula a liberação do hormônio antidiurético (ADH), que, nos ductos coletores no néfron, promove a reabsorção de água, com consequente redução do volume de urina. Todas essas ações têm como objetivo a retenção de água e sódio, o que ocasiona aumento do volume sanguíneo e retorno da pressão arterial ao seu valor normal.

Por outro lado, em resposta ao volume de sangue elevado, o ANP é liberado e serve como um regulador do sistema renina-angiotensina-aldosterona. O ANP diminui a liberação de renina e, portanto, inibe a formação de angiotensina II e aldosterona, e aumenta a taxa de filtração glomerular. Essas ações contribuem para reduzir a pressão e o volume sanguíneo.

Em situações nas quais a concentração de sódio aumenta demasiadamente, os centros nervosos cerebrais são estimulados, promovendo a sensação de sede. Além disso, na hipófise, há um aumento na secreção de ADH, que, como mencionado anteriormente, age nos túbulos renais aumentando a reabsorção de água e contribuindo para a normalização da concentração plasmática de sódio. Em condições de excesso de água corporal, a sede é inibida e a hipófise diminui acentuadamente a síntese de ADH, permitindo que os rins excretem o excesso de água na urina.

O sistema nervoso simpático é outro importante regulador da excreção de sódio. Os mecanismos envolvem modificações no fluxo sanguíneo medular renal, liberação de renina e efeito direto nos túbulos renais. Na depleção de sódio, o sistema nervoso simpático é ativado e suprimido em situação de excesso de sódio.

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-------------CORAÇÃO AUMENTADO

Na relação entre a PA e o sódio, estão envolvidos fatores hemodinâmicos e não hemodinâmicos, que induzem mecanismos cardiovasculares adversos. Evidências sugerem que o sal pode relacionar-se com hipertrofia de cardiomiócitos e acúmulo exagerado de colágeno dentro da matriz extracelular, pelo menos em parte, independentemente da carga hemodinâmica.

Os estudos in vitro têm dado suporte ao conceito de que o sal pode ter uma influência direta no crescimento do miocárdio. Foi observado que, em culturas de mioblastos cardíacos e de células musculares lisas de vasos, a concentração elevada de sódio induziu hipertrofia, promovendo síntese proteica e impedindo a degradação de proteína. Parece, portanto, que o consumo de sal excessivo, além de aumentar a PA, pode afetar negativamente a estrutura e a função cardiovascular diretamente ou por meio da interação local com hormônios de crescimento e vários outros fatores. (1)

O coração é composto, fundamentalmente, por miócitos, vasos e matriz intersticial colágena. Esses três compartimentos, em equilíbrio, contribuem para a manutenção da forma e da função cardíaca. Alterações nas composições desses compartimentos refletem o processo de remodelação miocárdica que está intimamente associado com a disfunção cardíaca. Essa remodelação ocorre em resposta a estímulos desencadeados por agentes mecânicos ou humorais sobre o tecido cardíaco. Na prática clínica, observa-se hipertrofia mais frequentemente associada à sobrecarga hemodinâmica imposta por hipertensão arterial ou aumento de volume. Na sobrecarga de pressão há estímulo para síntese de sarcômeros em paralelo com aumento da espessura da parede ventricular, sendo esse fenômeno denominado de hipertrofia concêntrica. Na sobrecarga de volume ocorre aumento de sarcômeros em série, associado ao deslizamento de feixes de miócitos, resultando em hipertrofia excêntrica. A hipertrofia cardíaca, quando presente, constitui fator independente de maior morbidade e mortalidade por eventos cardiovasculares. No entanto, essa associação é mais estudada e está mais bem estabelecida na sobrecarga crônica de pressão, principalmente na hipertensão arterial sistêmica.

Nessa condição, é descrito que o aumento desproporcional da matriz intersticial colágena pode ocasionar disfunção miocárdica pela diminuição da complacência ventricular, bem como pela modificação da geometria cardíaca. Além disso, o crescimento não-proporcional da densidade de vasos ocasiona diminuição da reserva coronariana, com potencial deficiência de oxigenação e de nutrientes para o miócito, determinando disfunção ventricular. Assim, o aumento do colágeno intersticial miocárdico, associado ou não a isquemia relativa, é o principal eventos que promove disfunção miocárdica, notadamente a disfunção diastólica observada na hipertrofia cardíaca. As consequências da hipertrofia secundária à sobrecarga de volume, contudo, são menos estudadas. Na sobrecarga secundária à fístula arteriovenosa pesquisadores observaram a manutenção na quantidade de colágeno intersticial. Nesse modelo experimental há descrição de fibrose miocárdica apenas quando a insuficiência cardíaca se manifesta. (3)

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NOVA SÍNTESE:

Aumento de sódio---->aumento da valemia --->aumento da PA--->hipertrofia do VE

Aumento de sódio---->aumento da matriz extracelular do miocárdio

Aumento de sódio---->redução no funcionamento do sistema RAA

REFERÊNCIAS:

(1) Maria Teresa Nogueira Bombig, A importância do sal na origem da hipertensão, Rev Bras Hipertens vol. 21(2):63-67, 2014. - http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881408/rbh-v21n2_63-67.pdf

(2) Ana Paula Bazanelli, Comitê de Nutrição ILSI Brasil, Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes Sódio, Julho 2009 - http://ilsi.org/brasil/wp-content/uploads/sites/9/2016/05/04-So%CC%81dio.pdf

(3) Luiz Shiguero Matsubara, Remodelação miocárdica na sobrecarga crônica de pressão ou de volume no coração de ratos, Arq. Bras. Cardiol. vol.86 no.2 São Paulo Feb. 2006 - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2006000200008

2. Quais déficits nutricionais levam ao aumento do coração? B - confirmada


B1-Tiamina

A deficiência de tiamina leva a diminuição da atividade da enzima piruvato desidrogenase, e consequentemente inibição do metabolismo de carboidratos. Ela também inibi a atividade da enzima α-Cetoglutarato desidrogenase, diminuindo a biodisponibilidade de succinato para a síntese de GABA, um potente neurotransmissor excitatório do SNC. A doença mais grave causada pela deficiência de tiamina é o Beribéri, doença muito comum em alcoólatras, devido à diminuição da absorção intestinal dessa vitamina.

Há duas classificações de Beribére, a forma “úmida”, que afeta o Sistema Cardiovascular com desenvolvimento de edema, taquicardia, cardiomegalia, e a forma “seca” que afeta o Sistema Nervoso, sendo os principais sintomas confusão mental, neuropatia periférica e central, ataxia, oftalmoplegia. Outra doença que merece destaque é a síndrome de Wernicke – Korsakoff, também comum no etilista e em pessoas que realizaram cirurgia bariátrica, esse último pelo fato de os pacientes pós-cirurgia apresentarem vômitos prolongados, o que diminui a taxa de absorção da tiamina. Não se conhece nenhum efeito tóxico da elevada quantidade ingesta de tiamina, isso justifica-se pelo fato do excesso ser facilmente eliminado através da urina. (1)

NOVA SÍNTESE:

Vitamina B1-

Déficit de vitamina B1---> Beri-Beri úmido---> aumento do coração---> mal funcionamento do corção---> mal funcionamento do rim--->inchaço do paciente.

Vitamina D-

Sistema cardiovascular Várias células que compõem o sistema cardiovascular expressam a 1-hidroxilase e/ou o VDR, como as células musculares lisas e endoteliais dos vasos sanguíneos, miócitos, e as células justa glomerulares do néfron (produtoras de renina). A 1α,25-(OH)2D3 participa do controle da função cardíaca e da pressão arterial por meio da regulação da crescimento das células musculares lisas, do grau de contratilidade miocárdica e da inibição da renina, interferindo na dinâmica do sistema renina-angiotensina-aldosterona .

[ Série de Publicações ILSI Brasil Volume 2 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes Vitamina D - https://ilsi.org/brasil/wp-content/uploads/sites/9/2016/05/artigo_vitamina_d.pdf ]-----não muito confiável, pois houveram divergências nas pesquisas

Obesidade e diabete---> aumento de tecido e/ou obstrução arterial---> aumento do coração---> mal funcionamento do coração---> mal funcionamento do rim--->inchaço do paciente.

REFERÊNCIAS:

(1) Keitlein Chaves, Efeitos da deficiência e do excesso de vitaminas no organismo, FEPEG- UNIMONTES - 2014 - http://www.fepeg2014.unimontes.br/sites/default/files/resumos/arquivo_pdf_anais/resumo_expandido_extensao_pronto_0.pdf

3. Conceitue alimentos ultra processados e como são fabricados C- não confirmada D - confirmada


Alimentos in natura e minimamente processados:

Base ideal para uma alimentação adequada e saudável

  • Alimentos in natura - obtidos de plantas ou animais e adquiridos para consumo sem terem sofrido processamento.

  • Alimentos minimamente processados - alimentos in natura que sofreram alterações mínimas na indústria, como moagem, secagem, pasteurização etc.

Exemplos: verduras, legumes e frutas (frescas ou secas); tubérculos (batata, mandioca etc.); arroz; milho (em grão ou na espiga); cereais; farinhas; feijão e outras leguminosas; cogumelos (frescos ou secos); sucos de frutas (sem açúcar ou outras substâncias); leite; iogurte (sem açúcar ou outras substâncias); ovos; carnes; pescados; frutos do mar; castanhas (sem sal e açúcar); especiarias e ervas frescas ou secas; macarrão ou massas (feitas com farinhas e água); chá, café e água.

  • Alimentos processados:

São produtos fabricados com a adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre, o que os torna desequilibrados nutricionalmente. Por isso, seu consumo pode elevar o risco de doenças, como as do coração, obesidade e diabetes.

Exemplos: enlatados e conservas; extratos ou concentrados de tomate; frutas em calda e cristalizadas; castanhas adicionadas de sela ou açúcar, carne salgadas; queijos e pães (feitos com farinha de trigo, leveduras, água e sal).

  • Alimentos ultra processados:

-São formulações industriais feitas tipicamente com cinco ou mais ingredientes.

-Em geral, são pobres nutricionalmente e ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos, com sabor realçado e maior prazo de validade.

-Podem favorecer a ocorrência de deficiências nutricionais, obesidade, doenças do coração e diabetes.

Exemplos: biscoitos, sorvetes e guloseimas; bolos; cereais matinais; barras de cereais; sopas, macarrão e temperos “instantâneos”; salgadinhos “de pacote”; refrescos e refrigerantes; achocolatados; iogurtes e bebidas lácteas adoçadas; bebidas energéticas; caldos com sabor carne, frango ou de legumes; maionese e outros molhos prontos; produtos congelados e prontos para consumo (massas, pizzas, hambúrgueres, nuggets, salsichas, etc.); pães de forma; pães doces e produtos de panificação que possuem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar e outros aditivos químicos

(1)


A fabricação de alimentos ultraprocessados, feita em geral por indústrias de grande porte, envolve diversas etapas e técnicas de processamento e muitos ingredientes, incluindo sal, açúcar, óleos e gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial. Ingredientes de uso industrial comuns nesses produtos incluem proteínas de soja e do leite, extratos de carnes, substâncias obtidas com o processamento adicional de óleos, gorduras, carboidratos e proteínas, bem como substâncias sintetizadas em laboratório a partir de alimentos e de outras fontes orgânicas como petróleo e carvão. Muitas dessas substâncias sintetizadas atuam como aditivos alimentares cuja função é estender a duração dos alimentos ultraprocessados ou, mais frequentemente, dotá-los de cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes.

As técnicas de processamento utilizadas na fabricação de alimentos ultraprocessados incluem: tecnologias exclusivamente industriais, como a extrusão da farinha de milho para fazer salgadinhos “de pacote”, versões industriais de técnicas culinárias, como o pré-processamento com fritura ou cozimento; e o emprego de embalagens sofisticadas em vários tamanhos e apropriadas para estocagem do produto ou para consumo imediato sem utensílios domésticos.

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NOVA SÍNTESE:

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REFERÊNCIAS:

(1) GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA: DÊ À SUA ALIMENTAÇÃO A IMPORTÂNCIA QUE ELA MERECE, Ministério da saúde - 2016 - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/escolha_dos_alimentos.pdf

(2) GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA - Ministério da Saúde, 2014 - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf

4. Correlacione hábitos culturais com a dieta alimentar E- parcialmente


Alimentos ultra processados

Impacto na cultura: marcas, embalagens, rótulos e conteúdo de alimentos ultraprocessados tendem a ser idênticos em todo o mundo. As marcas mais conhecidas são promovidas por campanhas publicitárias milionárias e muito agressivas, incluindo o lançamento, todos os anos, de centenas de produtos que sugerem falso sentido de diversidade. Diante dessas campanhas, culturas alimentares genuínas passam a ser vistas como desinteressantes, especialmente pelos jovens. A consequência é a promoção do desejo de consumir mais e mais para que as pessoas tenham a sensação de pertencer a uma cultura moderna e superior. (1)

Segundo Valente, “os hábitos e práticas alimentares de um ser humano, de sua família e de sua comunidade são um produto da história e da vida de seus antepassados” , apontando, inclusive, a capacidade econômica e física de acesso aos alimentos. Por isso, pode-se dizer que as alterações no mercado financeiro e as transformações nas relações de consumo refletem diretamente na alimentação humana.

As redes de alimentação, como os fast food, traduzem bem a concepção de cultura de consumo, que ocorre mais em virtude da marca do que propriamente da relação necessidade/benefício do produto. Evidencia-se, na sociedade de consumo, uma necessidade de adquirir, inclusive alimentos, sob uma escolha que, muitas vezes, é coletiva e não pessoal. (2)


Obesidade e infância

Luciana explica que a obesidade ocorre devido a interação de fatores genéticos, ambientais (dieta, influência familiar, da mídia e de amigos) e dietéticos (o que come e o quanto come). “O comportamento dos pais durante a alimentação dos filhos está associado à obesidade na infância. Isso é bastante relevante pois o comportamento alimentar de uma pessoa é formado exatamente durante esta fase”, destaca.

De acordo com a pesquisadora, muitas vezes o comportamento dos pais tem uma influência muito negativa nos filhos. Por exemplo, quando oferecem um alimento saudável em um contexto negativo, como uma forma de punir a criança: “se não comer a salada, não pode assistir televisão”. Ou o contrário, quando alimentos não saudáveis são oferecidos como uma espécie de “presente” pelo bom comportamento: “você fez o dever de casa, então vai ganhar um doce”. (3)

NOVA SINTESE:

Poderes da mídia na alimentação da população

Relação familiar- tipos de alimentos, quantidade usual, horários de refeição

Fatores culturais- como alimento e religião são aceitos

REFERÊNCIAS:

(1) GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA - Ministério da Saúde, 2014 - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf

(2) Clarissa de Souza Guerra , 8 a 10 de novembro de 2017 - Santa Maria / RS UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, Anais do 4º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade: mídias e direitos da sociedade em rede, A INFLUÊNCIA DA CULTURA DO CONSUMO NA ALIMENTAÇÃO HUMANA: A (IN) SUSTENTABILIDADE DO CONSUMO DE PROTEÍNA ANIMAL -Pag 6-7 - http://coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2017/5-10.pdf

(3) Valéria Dias ,dissertação de mestrado, Pais influenciam comportamento alimentar de filhos, 2013 - http://www.usp.br/agen/?p=146853

5. Qual é e por quem é determinada a principal referência para uma alimentação saudável F-refutada



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NOVA SÍNTESE:

Guia do Ministério da Saúde - diretrizes da OMS

Alimentos divididos em 4 categorias:

In-natura, minimamente processados, processados e ultra processados

REFERÊNCIAS:

Livro: Nutrição Contemporânnea- 8ª edição, Gordon M. Wardlaw e Anne M.Smith

6. Qual a relação entre obesidade, dieta e diabetes mellitus tipo 2 G- confirmada


Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.

Classificação do Diabetes

Sabemos hoje que diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.

Diabetes Tipo 1 (DM 1) - Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Nesse caso podemos detectar em exames de sangue a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.

O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento.

Diabetes Tipo 2 (DM 2) - Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros - podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma .

Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física. Assim, o endocrinologista tem, mais do que qualquer outro especialista, a chance de diagnosticar o diabetes em sua fase inicial, haja visto a grande quantidade de pacientes que procuram este profissional por problemas de obesidade.

Outros Tipos de Diabetes - Outros tipos de diabetes são bem mais raros e incluem defeitos genéticos da função da célula beta (MODY 1, 2 e 3), defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos, hemocromatose), outras doenças endócrinas (Síndrome de Cushing, hipertireoidismo, acromegalia) e uso de certos medicamentos.

Diabetes Gestacional - Atenção especial deve ser dada ao diabetes diagnosticado durante a gestação. A ele é dado o nome de Diabetes Gestacional. Pode ser transitório ou não e, ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada.. Na maioria das vezes ele é detectado no 3o trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose. As gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, de perdas fetais, má formações fetais, hipertensão arterial, obesidade ou história familiar de diabetes não devem esperar o 3º trimestre para serem testadas, já que sua chance de desenvolverem a doença é maior.

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Diabetes tipo 2

No diabetes tipo 2 (antes denominado diabetes não dependente de insulina ou diabetes de início adulto), o pâncreas costuma continuar a produzirinsulina, às vezes até mesmo em níveis mais elevados do que o normal, especialmente no início da doença. No entanto, o organismo desenvolve resistência aos efeitos da insulina e, como resultado, a insulina existente não é suficiente para atender às necessidades do organismo. Conforme o diabetes tipo 2 avança, ocorre uma diminuição da capacidade de produção de insulina pelo pâncreas.

O diabetes tipo 2 era raro em crianças e adolescentes, mas recentemente está se tornando mais comum. Porém, ele geralmente começa em pessoas com idade acima de 30 anos e se torna progressivamente mais comum com a idade. Aproximadamente 26% das pessoas com mais de 65 anos têm diabetes tipo 2. Pessoas com determinadas características raciais e étnicas têm mais risco de desenvolver diabetes tipo 2: pessoas de raça negra, américo-asiática, indígena americana e pessoas com ascendência espanhola ou latino-americana que vivem nos Estados Unidos têm um risco duas a três vezes maior em comparação ao de pessoas de raça branca. O diabetes tipo 2 também tende a ocorrer em famílias.

A obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e 80 a 90% das pessoas com este distúrbio estão acima do peso ou são obesas. Como a obesidade produz resistência à insulina, as pessoas obesas necessitam de grandes quantidades de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue.

Certos distúrbios e medicamentos podem afetar a forma como o organismo usa a insulina e dá origem ao diabetes tipo 2.

As causas mais comuns de utilização deficiente de insulina são

  • Uma alta concentração de corticosteroides (devido à doença de Cushing ou por estar tomando medicamentos corticosteroides)

  • Gravidez (diabetes gestacional)

O diabetes também pode surgir nas pessoas com produção excessiva de hormônio do crescimento (acromegalia) e nas pessoas com determinados tumores secretores de hormônios. A pancreatite grave ou recorrente e outros distúrbios que diretamente lesionem o pâncreas podem levar ao diabetes.

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NOVA SÍNTESE:

Dieta super calórica---> aumento de peso---> menor quantidade de receptores--->aumento de açúcar no sangue---> efeitos tóxicos

REFERÊNCIAS:

(1) Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2007, O que é Diabetes? - https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/

(2) Preeti Kishore, MD, Assistant Professor of Medicine, Division of Endocrinology, Albert Einstein College of Medicine, Merck Sharp and Dohme ( MSD ) - Diabetes melito (DM) - https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm#v988087_pt


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