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NCS- Religião x Saúde; gravidez na adolescência; ciclo menstrual; métodos contraceptivos

  • Foto do escritor: ReMed
    ReMed
  • 16 de dez. de 2020
  • 15 min de leitura

1ano 1 semestre 2módulo 2SP

25 de Março de 2019


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PROBLEMAS

  • A dificuldade da diretora em abordar a educação sexual

  • Uso incorreto do termo "epidemia"

  • A alta incidência de gravidez precoce entre as alunas

  • O desconhecimento sobre o ciclo menstrual

  • Pouco uso, entre as alunas, de métodos contraceptivos

  • Dúvidas/preocupação da professora quanto aos riscos da gravidez na adolescência

  • A vida sexual ativa na 7ª série (12/13 anos)

  • Evasão escolar devido a gravidez

  • Falta de condição social das alunas para criar uma criança

HIPÓTESES

  1. A religiosidade interfere na área da saúde, impondo valores morais que privam seus praticantes de certos cuidados/tratamentos

  2. A baixa adesão aos métodos contraceptivos somada ao pouco conhecimento sobreo ciclo menstrual e a sua relação com a gravidez levam ao aumento do número de meninas grávidas

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4. camisinha feminina/masculina

anticoncepcional : implante ( progestina, 3 anos), oral ( minipílula, combinado), injetável ( progesterona, 1 ou 3 meses), adesivo ( progesterona, 1 mês)

Diu ( cobre, hormônio)

Pílula do dia seguinte ( alta dose de progesterona)

Tabelinha ( período fértil)

Gel espermicida

Anel vaginal

Coito interrompido

Laqueadura/vasectomia

5. 80% das adolescentes que engravidam abandonam a escola

Hipóteses confirmadas: B

Hipóteses negada:

Hipóteses confirmadas parcialmente: A, C (pico de FSH depois da ovulação)

QUESTÕES

  1. Como a religiosidade e a saúde relacionam-se? Cite exemplo A

  2. Quais os principais fatores que levam a gravidez na adolescência? B

  3. Explique como funciona o ciclo menstrual C

  4. Quais são e como funcionam os métodos contraceptivos e suas eficácias? D

  5. Quais são os impactos de uma gravidez na adolescência? E

RESPOSTAS

QUESTÃO 1

De acordo com os autores, Freud e Marx, há suporte empírico para funções diversas da religião, tais como o alívio, conforto e consolo, busca de significado para problemas relevantes da existência, busca de intimidade, busca da compreensão de si mesmo e busca pelo sagrado.

Pontos negativos:

A religião pode: ser colocada “na frente” da orientação dada pelo profissional de saúde; impedir ou dificultar a realização de procedimentos diagnósticos, como mamografia, ou terapêuticos, como transfusão de sangue, transplante de órgãos ou mesmo um simples corte de cabelo no combate a piolhos; e desviar a pessoa do tratamento proposto quando se advoga a possibilidade de cura exclusivamente pela fé e a influência da religião sobre os hábitos de indivíduos, na forma de restrições e cautelas alimentares

Por vezes, a identificação religiosa do profissional cria problemas que poderiam ser contornados, como o caso de uma ginecologista que se recusa a prescrever anticoncepcionais por conta de seus valores religiosos

A fé por si própria não ajuda e a religião pode, às vezes, ser perigosa, pela dominação e fanatismo que ela pode causar na pessoa, evocando, desse modo, o aspecto dogmático e institucionalizado da experiência religiosa. Podem surgir também sentimentos de culpa e condenação devido à doença.

A espiritualidade/religiosidade pode “atrapalhar”, quando os usuários desconsideram o diagnóstico e o tratamento de uma patologia por motivos religiosos, deixando de lado algum cuidado ou tratamento. Em certos casos, a religião pode impedir que os usuários procurem o serviço de saúde devido a sua crença.

Pontos positivos:

Para os profissionais, o fato de os usuários irem até uma igreja ou conversar com pessoas da mesma religião, desloca o foco da doença, permitindo pensar em outras coisas e melhorar assim o estado geral. Na maioria das vezes, a religiosidade/ espiritualidade faz bem para as pessoas tanto mentalmente, porque consegue encontrar um sentido para sua situação, quanto socialmente, porque as insere numa rede de relações criadas por seu grupo religioso.

Espiritualidade/religiosidade ajuda a fortalecer a liberdade e a autonomia do sujeito. Mas isso vai depender da relação que o usuário vai estabelecer com a sua fé, se ela cria dependência ou estimula a subjetivação. Se a experiência religiosa encoraja a assumir hábitos saudáveis, ela vai ser um fator positivo.

É destacado nas discussões dos grupos que a espiritualidade/religiosidade pode tornar-se um apoio social para as comunidades mais carentes. A comunidade consegue se unir, pois a igreja é um espaço onde as pessoas conseguem estabelecer relações de vínculo, de ajuda mútua. Para a população socialmente fragilizada, pertencer a um grupo religioso pode um fator importante de sobrevivência e de solução de problemas para os quais a sociedade não responde. Para muitos usuários que vivem sozinhos e sem outra inserção social, a relação com essas instituições religiosas ajuda na resposta às suas necessidades em saúde, porque teria a quem recorrer.

NOVA SÍNTESE:

Pontos negativos: fanatismo, tradicionalismo opressivo, pensamento em que doenças como castigo/punição, privação de tratamentos por parte de pacientes/médicos/instituições, influência de religião por parte do médico nos tratamentos, etc

Positivos: apoio psicológico, harmonia interpessoal, auxilio à promoção da saúde, influência positiva em quadros de saúde mental (depressão, suicídio, vícios)

Rerefências



QUESTÃO 2

DADOS dos principais fatores de consequências/influência:

observou-se que 37,2% possuíam ensino fundamental incompleto;

41,9% pararam de estudar;

65,1% das mães das grávidas, também, tiveram filho na adolescência;

51,2% classificaram como negativa a influência da mídia sobre o comportamento sexual;

37,2% iniciaram aos 15 anos a atividade sexual;

67,4% tinham vida sexual ativa;

81,4% afirmaram ter recebido informações sobre os métodos anticoncepcionais;

58,1% utilizavam preservativo somente às vezes;

81,4% não utilizavam pílulas anticoncepcionais;

76,7% não planejaram a gravidez.

Quanto às principais causas:

74,4% não estavam usando preservativo;

46,5% acreditavam que nunca engravidariam;

34,9% queriam ser mães;

27,9% decorrentes do desejo do parceiro pela gravidez;

11,6% por falta de informação adequada;

9,3% queriam antecipar o casamento;

4,7% pela influência dos meios de comunicação incentivando o sexo precoce;

2,3% ocorreu por violência sexual;

9,3% outros.

Os fatores de riscos para a gravidez na adolescência estão associados ao convívio familiar, negligência em relação ao uso de preservativos e métodos anticoncepcionais pelos adolescentes, e que a educação sexual constitui um fator determinante na prevenção da gravidez na adolescência, contribuindo para o desenvolvimento de competências e adaptações de comportamentos biopsicossocial saudáveis, responsáveis e gratificantes.

NOVA SÍNTESE:

74,4% não estavam usando preservativo;

46,5% acreditavam que nunca engravidariam;

34,9% queriam ser mães;

27,9% decorrentes do desejo do parceiro pela gravidez;

11,6% por falta de informação adequada;

9,3% queriam antecipar o casamento;

4,7% pela influência dos meios de comunicação incentivando o sexo precoce;

2,3% ocorreu por violência sexual;

9,3% outros.

REFERÊNCIAS:


QUESTÃO 3

O ciclo menstrual nada mais é do que um processo cíclico decorrente da secreção alternada de quatro principais hormônios: estrógeno e progesterona (secretados principalmente nos ovários),

Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH), os dois últimos, secretados pela hipófise. A hipófise é uma glândula endócrina situada na sela túrcica, cavidade óssea localizada na base do cérebro.

No início de cada ciclo, quando a menstruação ocorre, há liberação hipofisária de pequenas quantidades de FSH e LH (pequenos pulsos), que juntos provocam o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos . O crescimento destes folículos induz o aumento da produção de estrógeno. Este é secretado em uma taxa crescente, estimulando a proliferação endometrial, e atingindo o seu pico aproximadamente na metade do ciclo.

A concentração alta de estrógeno inicialmente reduz o pulso de LH e FSH e, em seguida, provoca um aumento súbito – surto pré-ovulatório – destes dois hormônios, estimulando a ovulação (ruptura do folículo e liberação do óvulo).

Após a ovulação, os elementos residuais do folículo rompido formam o desenvolvimento do corpo lúteo que secreta estrogênio e quantidades elevadas de progesterona com o objetivo de manter a gestação, até que a placenta possa assumir esta função.

Observe o esquema abaixo de um ciclo menstrual normal, de 28 dias, mostrando as flutuações das concentrações hormonais sanguíneas (a) e (b) e os estágios de crescimento do folículo e do corpo lúteo (c), assim como as alterações do endométrio (d), no útero, durante o ciclo menstrual.


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A: liberação pulsátil do LH e do FSH;

B: aumento da quantidade de estrógeno;

C: redução dos pulsos de LH e FSH;

D: surtos pré-ovulatórios de LH e FSH;

E: estrógeno e grandes quantidades de progesterona secretados devido à ovulação;

F: não havendo fecundação a concentração de estrógeno e progesterona caem.

Não havendo fecundação os níveis de progesterona e estrogênio caem, provocando a diminuição da produção de LH e FSH, de modo que o corpo lúteo regrida – fase luteína a -reduzindo por sua vez a produção de progesterona e estrogênio e fazendo com que o endométrio descame, ocorrendo a menstruação e dando início a um novo ciclo.

Diagrama do ciclo menstrual, mostrando a secreção alternada dos principais hormônios envolvidos no processo: LH, FSH, progesterona e estrógeno, quando não ocorre fecundação.


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A ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH . De uma maneira geral, este período de tempo entre o pico de LH e a menstruação é de 14 dias. Considera-se período fértil (período em que a mulher está mais apta a engravidar) aquele que inicia três a quatro dias antes da ovulação e termina três a quatro dias após a ovulação. Normalmente, para fins de cálculos, considera-se o dia fértil (dia exato da ovulação) como sendo o 14º dia antes do início da menstruação seguinte.


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OBS.:

Quando, durante o ciclo menstrual, ocorre a fecundação, o embrião atinge o útero e a placenta secreta um hormônio chamado de hCG – Human chorionic gonadotropina – que impede a degeneração do corpo lúteo. Este tem a função de manter a produção de progesterona e estrógeno, hormônios críticos para a manutenção da gestação. A produção ovariana destes hormônios inibe a produção hipofisária de LH e FSH, impedindo o estímulo de novos folículos ovarianos e, consequentemente, a ovulação durante todo o período da gestação. Há assim um bloqueio do ciclo menstrual. No final da gravidez o corpo lúteo se desintegra, diminui a quantidade de progesterona, provocando a contração do útero que facilita a expulsão do feto durante o parto. Após o parto um novo ciclo menstrual se inicia.



Ciclo Menstrual - RESUMO -

• A menstruação é o marco inicial do ciclo menstrual.

• Logo após dela, a hipófise reinicia a produção de FSH, que induz o desenvolvimento dos folículos ovarianos. Estes passam a produzir estrógeno, que induz o crescimento do endométrio uterino.

• Quando a taxa de estrógeno no sangue atinge determinado nível, a hipófise é estimulada a liberar grande quantidade de FSH e LH.

• Juntos, esses dois hormônios induzem a ovulação, que ocorre geralmente por volta do 14º dia a partir do início do ciclo menstrual.

• O LH induz a transformação do folículo ovariano rompido no corpo lúteo ou corpo amarelo, que produz estrógeno e progesterona.

• O corpo lúteo atinge seu desenvolvimento máximo cerca de oito a dez dias após a ovulação.

• O estrógeno e a progesterona possuem efeito inibidor (feedback negativo) sobre a produção de FSH e LH pela hipófise.

• A diminuição de LH no sangue causa a regressão do corpo lúteo, que deixa de produzir estrógeno e progesterona. A queda brusca nas taxas desses dois hormônios ovarianos faz com que a mucosa uterina sofra descamação, ocorrendo a menstruação.

• A desinibição da hipófise pela diminuição dos hormônios ovarianos, permite o restabelecimento de um novo ciclo



NOVA SÍNTESE:

O GnRH vai para a hipófise pelo sistema porta-hipofisário ( se fecha nele mesmo, não passa pelo coração)

Quando o folículo não se desenvolve ocorre atresia

Ciclo anovulatório


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Referências:

Livro - Moore


QUESTÃO 4

  • MÉTODOS REVERSÍVEIS (NÃO-DEFINITIVOS)

Tabelinha

* Método natural que consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil, isto é, o período do mês em que ocorre a ovulação.

Para evitar gravidez, o período pode ser calculado com o uso da tabelinha, considerando que o ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e termina no último dia antes da próxima menstruação. No caso de ciclo de 28 dias, contando-se 10 dias a partir do início da menstruação (por exemplo, dia 2), e 10 dias para trás do dia da próxima menstruação (dia 29), é delimitado o período fértil.

* MODO DE USAR: não ter relações sexuais com penetração vaginal no período fértil.

* ÍNDICE DE FALHA: entre 14 – 47

Método da ovulação ou do muco cervical (método billings)

* Observar a variação do muco vaginal conforme o período fértil.Cerca de 2 a 3 dias após a menstruação, não se verifica a presença de muco. Com o início do período fértil, o muco aparece. Na ovulação, o muco torna-se ralo, semelhante à clara de ovo. Depois da ovulação, o muco deixa de ser verificado.

* MODO DE USAR: não ter relações sexuais nos dias com muco (molhados)

. * ÍNDICE DE FALHA: 2 a 25%

Temperatura (Método de Ogino-Knauss)

* A temperatura normal do corpo varia de 36 a 36,5ºC. Pela medida diária da temperatura da mulher, antes de levantar, verifica-se que diminui um pouco, um dia antes da ovulação, para depois subir, no dia da ovulação.

* MODO DE USAR: medir a temperatura e evitar ter relação com penetração quatro dias antes e quatro dias após o dia em que a temperatura sobe.

* ÍNDICE DE FALHA: variável. Como o anterior, depende da motivação do casal, além do fato que a temperatura do corpo pode variar por outros fatores

Coito interrompido

* Praticado quando o homem retira o pênis da vagina antes da ejaculação.

* ÍNDICE DE FALHA: 3 a 12%

* OBSERVAÇÃO: método pouco seguro, que depende do controle masculino. Alguns espermatozóides podem escapar antes da ejaculação, diminuindo assim a eficiência do método.

Camisinha, condom ou preservativo

* Capa de borracha fina usada pelo homem, que impede o sêmen de entrar no útero feminino.

* MODO DE USAR: colocar antes da penetração, com o pênis em ereção, deixando uma folga na ponta e apertando-a para tirar o ar. Desenrolar a camisinha até a base do pênis (Figura 11). Depois da ejaculação, retirar o pênis ainda ereto, segurando o preservativo pela borda, para evitar vazamento do sêmen. Após este procedimento, descartar a camisinha, que é utilizada apenas uma vez.

* ÍNDICE DE FALHA: 3 a 12%

Preservativo ou camisinha feminina

* Bolsa, com forma de tubo, fina e resistente, que é colocada dentro da vagina, com finalidade contraceptiva

Vantagens: é o único método indicado para a prevenção das DST; não precisa de receita médica.

Desvantagens: no caso de má colocação ou alguma lesão durante o ato sexual, perde a sua eficácia; ocasionalmente, pode causar alergia.

Espermicidas

* Geléias, cremes, comprimidos ou óvulos que, quando aplicados na vagina, destroem os espermatozoides e evitam a gravidez.

* MODO DE USAR: deve ser colocado profundamente na vagina, cerca de 10 a 15 minutos antes da relação sexual.

* ÍNDICE DE FALHA: 8 a 42%. São mais eficazes quando utilizados junto com camisinha ou diafragma.

Diafragma

* Pequeno disco de borracha que se coloca dentro da vagina, e funciona como barreira, impedindo a entrada dos espermatozóides.

* MODO DE USAR: colocar o diafragma com o dedo. Para retirar, esperar 8 horas, que é o tempo que os espermatozóides podem sobreviver dentro da vagina.

* ÍNDICE DE FALHA: 3 a 18% * OBSERVAÇÃO: exige consulta

Diu (dispositivo intra-utrino)

* Aparelho que, colocado dentro do útero, impede a ocorrência da gravidez. É um pequeno objeto de plástico sobre o qual, muitas vezes, é enrolado um fio de cobre muito fino, e que se apresenta em diversos formatos

* MODO DE USAR: a colocação, que é simples e rápida, deve ser feita apenas pelo médico. É colocado no útero, geralmente durante o período menstrual, a fim de eliminar qualquer risco de gravidez. A sua ação consiste em provocar uma reação a nível da mucosa uterina, o endométrio, impedindo a implantação do óvulo fecundado.

* ÍNDICE DE FALHA: depende do tipo – Tcu 200, de 1 a 5%, e Tcu 380ª, de 0,3 a 1%.

Pílula anticoncepcional

* Comprimido composto de hormônios em várias misturas de estrógenos e progesterona, que impossibilita a liberação do óvulo pelo ovário, e assim, impede a fecundação. A minipílula apresenta só um tipo de hormônio – progesterona, em doses baixas.

* MODO DE USAR: o tipo mais comum é o da cartela com 21 comprimidos, que se começa a ingerir 5 dias depois do início da menstruação.

* ÍNDICE DE FALHA: 0,1 a 3%

Desvantagens: • Fácil esquecimento, vômitos ou diarreias.

Anticoncepcionais injetáveis

* Consiste no uso mensal ou trimestral de hormônio em forma de injeção. Coutinho (1996), considera este anticoncepcional, comercializado com o nome de Depo Provera e Farlutal 500 AD, como ideal para suprimir a menstruação.

Os progestógenos injetáveis, além de anovulatórios, aumentam a viscosidade do muco cervical, tornam o endométrio menos propício à implantação do ovo e alteram a motilidade tubária.

* MODO DE USAR: anticoncepcional injetável mensal é aplicado via intramuscular profunda, uma vez ao mês, entre o 7º e o 10º dia do ciclo menstrual. A Depo Provera é usada mais comumente na dose de 150mg a cada 90 dias (SPINOLA, 1995).

* ÍNDICE DE FALHA: 0,3 a 0,4%

Implantes sudérmicos: Norplant

* Implantes subcutâneos de tubinhos ou cápsulas de plástico especial (silástico), contendo hormônio anticoncepcional. O implante, feito na parte interna do braço ou antebraço, vai liberando o hormônio lentamente.

* MODO DE USAR: a colocação é feita durante a menstruação, com agulha especial e anestesia local. O Norplant dura cinco anos.

* ÍNDICE DE FALHA: 1%

Anticoncepcional de emergência – pílula do dia seguinte

* Esse método deve ser usado em uma situação inesperada. É indicado para a mulher que manteve uma relação sexual não planejada, sem uso de anticoncepcional e em casos de estupro. É também indicado em situações de rompimento de camisinha ou quando o diafragma é removido antes de seis horas após uma relação sexual, ou após esquecimento de uma ou mais pílulas anticoncepcionais no início ou no fim da cartela. Consiste no uso de altas doses de pílulas anticoncepcionais orais (contendo estrogênio + progestogênio) que interrompem o ciclo reprodutivo da mulher, evitando assim uma gravidez indesejada. Dependendo da etapa do ciclo na qual as pílulas foram tomadas, elas podem impedir ou retardar a liberação do óvulo pelo ovário. Algumas usuárias têm efeitos colaterais, tais como náuseas e vômitos ou distúrbios do ciclo menstrual. Efeitos colaterais sérios são muito raros. Pode ser usada por mulheres de qualquer idade, com ou sem filhos.

* MODO DE USAR: Uso em até 72 horas após a relação sexual.

* ÍNDICE DE FALHA: Baixo , quando ingerida no período indicado.

Adesivo dérmico

•*O que é? :Um adesivo de 4,5 cm X 4,5 cm, fino, de cor bege, que combina dois tipos de hormônio - estrogênio e progestagênio - que são absorvidos pelo organismo e impedem a ovulação. Este método não substitui a camisinha, pois não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.

*Como funciona? Em contato com a pele, o adesivo libera os hormônios, que são absorvidos e caem diretamente na corrente sanguínea, inibindo a ovulação.

*Como usar: • Você deve colar o adesivo sobre a pele do braço, das costas, virilha ou nádegas no primeiro dia do ciclo menstrual e renová-lo a cada semana, durante 3 semanas. Depois, é necessário retirar o adesivo e fazer uma pausa de 7 dias

*INDICE DE FALHA: Baixo

Anel vaginal

*O que é? Um pequeno anel feito de silicone, flexível e transparente, com cerca de 5,5 cm de diâmetro que combina dois tipos de hormônio: estrogênio e progestagênio. Eles são liberados continuamente quando o anel é introduzido na vagina. Este método não substitui a camisinha, pois não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.

*COMO FUNCIONA? • Quando colocado dentro da vagina, em contato com a mucosa vaginal, o anel libera continuamente pequenas doses de hormônio que são absorvidas pelo organismo e impedem a ovulação.

*INDICE DE FALHA: Baixo

  • MÉTODOS IRREVERSÍVEIS (DEFINITIVOS)

Ligação de trompas (laqueadura)

* É um método cirúrgico em que as trompas de Falópio são amarradas e seccionadas, impedindo que os óvulos alcancem o útero e sejam fecundados pelos espermatozoides . Outra técnica em desenvolvimento consiste na oclusão tubária pela colocação do agrafo ou anel (técnica do ring) em cada trompa, oferecendo a chance de reversibilidade em 30% dos casos.

* OBSERVAÇÃO: exige cirurgia; impróprio para mulheres que podem querer ter filhos no futuro.

Vasectomia

* É um método contraceptivo masculino que consiste em uma operação que secciona o canal deferente (tubo que conduz o esperma para a uretra). O homem submetido a esta operação tem prazer sexual normal e orgasmo, mas seu sêmen não contém espermatozoides, e assim não pode fecundar o óvulo.

* OBSERVAÇÃO: a vasectomia é um processo simples, que pode ser realizado com anestesia local, no consultório médico. A operação é considerada irreversível e, portanto, não é indicado para homens que desejam ter filhos posteriormente.

NOVA SÍNTESE:

Pílula oral- hormônios sintéticos, inibe a ovulação, uso diário, ocorre sangramento por privação. Indice de falha: 0,1 a 3%

Minipílula- hormônios sintéticos com doses reguladas, apenas a progestina. Indice de falha: 1%

Injetável- 2 tipos ( trimestral-progestina e mensal-combinado estradiol +progestina). Indice de falha: 0,1 a 0,6%

Adesivo- semanal, deve variar a região em que ele é colocado, é feito de progestina e estrogênios. Indice de falha: 0,1 a 1%

Implante- intraderme (membro superior), libera progesterona em pequenas doses, dura de 3 a 5 anos. Indico de falha: 0,2 a 1,5% (aumento de falha gradativo)

Camisinha masculina e feminina- método de barreira sem hormônios. Indice de falha: +- 20%

Diu- existe dois tipos: cobre( ação espermicida) e hormonal ( liberação de progestógenos), dura 3 a 10 anos, não é recomendada para mulheres com anemia, aumenta o fluxo menstrual. Indice de falha: cobre- 1,4% e hormonal- 0,2%

Tabelinha- evitar elação sexual no período fértil. Indice de falha: 47%

Pílula do dia seguinte- doce única, força o descamamento do endométrio, alta % de progesterona. Indice de falha: 2 a 4%

Gel espermicida

Referências:



QUESTÃO 5

A maior parte das adolescentes da classe A continuava solteira, na classe D este comportamento era oposto, visto que a maioria passou a morar com seu companheiro. O local de moradia continuou a ser, devido à baixa renda familiar, a residência de seus pais, o que, segundo descrições das entrevistadas, dificultou a vida de todos, com o preconceito e com a responsabilidade de mais uma criança para educar e alimentar.

Além disso, as adolescentes da classe A se mostraram protegidas também com relação às suas interações sociais, que quase não sofreram modificações, enquanto que as adolescentes da classe B relataram dificuldades em sua vida social, como dificuldades para manter amizades com garotas que não têm filhos, dificuldade para viajar, sair com os amigos e também dificuldades para manter o padrão financeiro, sendo esta última a maior queixa das adolescentes das classes C e D.

Aa adolescentes reportam que, mesmo quando vivendo com os companheiros (os pais do bebê), as adolescentes acabam por se afastar da escola para se dedicar a atividades remuneradas e complementar a renda familiar

São múltiplas as consequências decorrentes de uma gravidez não planejada, entre elas está a escolarização. A gestação precoce pode trazer desvantagens à trajetória educacional da gestante, contribuindo para a evasão escolar e dificultando o retorno à escola, limitando o seu progresso acadêmico e as possibilidades de adequação ao mercado de trabalho.

Vários são os fatores que podem levar a uma gestação precoce: desconhecimento e/ou dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, busca de reconhecimento e concretização de um projeto de vida viável, desestrutura e falta de diálogo na família, dentre outros.

A gravidez precoce surge como problema para a família contemporânea no sentido de que provavelmente a jovem mãe terá que abandonar os estudos, enfrentará dificuldade para conseguir emprego e para nele se manter, tornando-se dependente da família para sobreviver

São percebidas diferenças na gravidez precoce entre famílias de baixa renda e aquelas de nível socioeconômico mais privilegiado. Essa diferença reside no status que a jovem mãe adquire perante sua comunidade. Nas classes populares a gravidez equivale a ganho de status e autonomia, sendo esperada a criação de uma família à parte.

Entretanto, nas classes sociais economicamente mais privilegiadas, a jovem mãe não altera sua posição diante da família, pois é garantida por ela, mantendo o processo de amadurecimento dos filhos que continuam frequentando a escola, fazendo cursos e participando da vida social

Nota-se que nas classes de baixo poder aquisitivo a gravidez precoce é considerada problema social mais grave porque está associada a variados contextos psicossociais de risco, como exclusão social, baixa escolaridade, falta de suporte familiar e/ou do companheiro, instabilidade emocional, relações conflituosas, desconhecimento sobre o desenvolvimento do bebê e falta de rede de apoio social

Em relação aos riscos ambientais gerados pela relação mãe/filho, as mães adolescentes, quando comparadas com mães adultas, interagem quantitativamente menos com seus filhos, são menos sensíveis às necessidades do bebê, oferecem poucas oportunidades de estimulação, verbalizam menos durante as interações com a criança, tendem a olhar e variar as expressões faciais com menor frequência, respondem menos contingentemente ao comportamento de seus filhos, mantêm laços afetivos mais tênues, são frequentemente mais inexatas em suas estimativas acerca das idades em que um bebê típico atinge os estágios comuns de desenvolvimento, enfrentam maior estresse, são menos sensitivas, menos pacientes, menos comunicativas e frequentemente não interpretam bem as necessidades de seus filhos

As mães adolescentes tendem a ser mais dependentes, menos confiantes, mais depressivas e apresentam autoestima diminuída em relação às adolescentes que não são mães


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NOVA SÍNTESE:

75,6% de evasão escolar entre as adolescentes devido à gravidez

Perda do emprego ( subemprego)

Desestruturação familiar

Dependência financeira

Referências:



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