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NCS- UBS, AMA, UPA , PS, Hospital Geral e CAPS; Níveis de atenção

  • Foto do escritor: ReMed
    ReMed
  • 16 de dez. de 2020
  • 8 min de leitura

1Ano 1Semestre 1Módulo 2SP

18 de Fevereiro de 2019


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Problemas:

  • Falta de empatia

  • Anamnese falha

  • Desinteresse

  • Contraste entre o médico novo (Jeferson) e o médico experiente (Rodolfo)

  • Hamilton - irritação na pele e quadro clínico

  • Insatisfação do paciente

  • Falta de atenção

  • Mecanização do atendimento

  • Excesso de confiança do médico (hierarquia/ verticalização)

  • Falta de visão biopsicossocial em relação ao paciente

  • Falta de um acompanhamento longitudinal

  • Uso indevido da rede de saúde pública

Hipóteses:

  • A falta de informação a respeito do sistema de saúde pública leva ao uso incorreto A

  • Ubs , AMA , UPA , PS , Hospital Geral , CAPS B

  • As mudanças das diretrizes curriculares do MEC proporcionaram uma formação médica mais humanizada C

  • A visão mais humanizada do estudante permite uma visão mais abrangente da saúde do paciente D

  • A anamnese falha acarreta em um tratamento inadequado E

  • A falta de empatia, o desinteresse e a verticalização leva a um atendimento mecanizado, o que leva à insatisfação do paciente F

Questões:

  1. O que são e como funcionam: UBS, AMA, UPA , PS, Hospital Geral e CAPS? A, B

  2. Quais as relações entre os aparelhos acima? A,B

  3. Quais as diferenças entra as novas diretrizes curriculares do MEC em relação às antigas? C,D

  4. Como fazer uma anamnese eficaz? E

  5. Quais as habilidades/competências que um médico deve ter? F

  6. Quais os níveis de atenção? B

RESPOSTAS:

QUESTÃO 1

  • UBS (Unidade Básica de Saúde)

É o contato preferencial da população e a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a REDE de Atenção à Saúde. Promove e protege a saúde , faz promoção e prevenção de agravos, faz diagnósticos, tratamentos, reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e

e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde do coletivo. É instalado perto do local em que as pessoas vivem, trabalham e estudam. É possível receber atendimento básico e gratuito em: pediatria, ginecologista, clínica geral, enfermagem e odontologia. Os principais serviços são: consultas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta e exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamento para especialidades e fornecimento de medicações básicas.

Tem como objetivo atender 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros serviços. É o local prioritário da atuação de Atenção Básica de Saúde, pelo NASF(Núcleo de Apoio à Saúde de Família) e pelas equipes de consultório na rua. As equipes utilizam tecnologias de cuidado complexas e de baixa densidade, ou seja, mais conhecimento e pouco equipamento. Observam critérios de riscos, vulnerabilidades, resiliência e o imperativo ético de que se deve acolher toda e qualquer demanda, necessidade de saúde ao sofrimento.

Necessário agendamento.

  • AMA ( Assistência Médica Ambulatorial)

Criado em 2005.

Atenção básica integrada e articulada à rede de serviços, atendendo a demanda espontânea de agravos menores, possibilitando que os serviços de urgência e emergência tenham seus recursos destinados à assistência de maior complexidade. O AMA absorve a demanda de baixa e média complexidade sem perder a medida de risco e a necessidade de continuidade das atividades de promoção, prevenção e assistência básica. Os serviços estão preferencialmente implantados junto ás UBS, podendo ser acoplados a Ambulatórios de especialidades, PS e Hospitais Gerais.

Em 2008 foi criado o AME (Especialidades) que atende as doenças crônicos - degenerativos

Política do Estado de São Paulo.

Pode ou não ser agendado.

  • UPA ( Unidade de Pronto Atendimento)

Faz parte da rede de atenção as urgências. O objetivo é concentrar os atendimentos de saúde de complexidade intermediária, compondo uma rede organizada em conjunto com a atenção básica, atenção hospitalar, atenção domiciliar e ao serviço de atendimento móvel de urgência ( SAMU 192). Presta atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e presta o primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnostica inicial de modo a definir a conduta necessária para cada caso, bem como garantir o referênciamento dos pacientes que necessitam de atendimento. Podem mantes pacientes em observação por até 24h e podem ser encaminhados para outros aparelhos de saúde.

OBS: REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

É constituido: promoção, prevenção e vigilância em saúde, atenção básica, SAMU, sala de especialização, força nacional do sus, UPA, unidades hospitalares e atenção domiciliar.

  • PS (Pronto Socorro)

Se destina ao atendimento a pacientes em estado de urgência ou emergência, com risco eminente de morte. O funcionamento começa com uma triagem assim que o paciente chega na unidade, na qual um profissional qualificado avalia e classifica o risco de cada caso.

6 de cada 10 pessoas não precisam necessariamente de atendimento de urgência e emergência.

Protocolo Manchester:

Vermelho - condições que representam ameaça à vida ou risco iminente de deterioração e que requerem intervenção imediata e agressiva, o atendimento deve ser imediato.

Laranja - condições que representam risco potencial para a vida ou incapacidade funcional e que requerem intervenção médica rápida ou ações delegadas.

Amarelo - condições que podem potencialmente evoluir para um problema sério, que necessite de intervenção de emergência.

Verde - condições com menos grau de emergência ou risco de complicações.

Azul - condições agudas não urgentes pode ser parte de um problema crônico com ou sem evidência de pioras.

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  • Hospital Geral

É destinado à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou outras especialidades básicas. Pode dispor de serviços de urgência/Emergência, deve dispor de SADT ( Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico) de média complexidade. Unidade que deve atender casos de alta complexidade e emergência, encaminhamentos pelo posto de saúde, UPAs ou por ambulâncias, além de fazer atendimento clínico geral em diversas especialidades. Tem mais recursos tecnológicos de intervenção. Sua utilização de ver em casos: risco à vida, acidentes graves de trânsitos, envolvendo a ortopedia, neurocirurgia, oftalmologia e AVC. Atende uma macrorregião. Estabelecimento de saúde dotado de intervenção, meios diagnósticos e terapêuticos, com o objetivo de prestar assistência médica curativa e de reabilitação, podendo dispor de atividades de prevenção. Assistência ambulatorial, atendimento de urgência e emergência e de ensino/pesquisa.

  • CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)

É um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS. Local de referência e tratamento para pessoas que sofram com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes e demais quadros que justifiquem sua permanência em um dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida. O CAPS faz a reabilitação para a pessoa conseguir se inserir novamente na sociedade. Casos de saúde mental leves podem ser tratados por médicos generalistas, o CAPS tratam casos mais complexos.

Existem diferentes tipos de CAPS, conforme abaixo:

  • CAPS I e CAPS II: Atendimento diurno(segunda a sexta) de adultos com transtornos mentais;

  • CAPS III: Atendimento diurno e noturno(24 horas) de adultos com transtornos mentais;

  • CAPS Infantil I e II: Atendimento diurno(segunda a sexta) a crianças e adolescentes com transtornos mentais;

  • CAPS Infantil III: Atendimento diurno e noturno à crianças e adolescentes com transtornos mentais;

  • CAPS Álcool e Drogas: Atendimento diário à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas.

QUESTÃO 2


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QUESTÃO 3

As reformas curriculares que ocorreram a partir das DCN visaram aproximar o estudante de Medicina da sociedade e do sistema de saúde brasileiro. Entre os postos-chave das diretrizes tem-se o aprendizado por competências, a formação de um egresso com uma compreensão ampliada de saúde e uma visão social pertinente. Além da abordagem por competência, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) valorizam, entre outros, um egresso com um perfil atrelado a um cuidado integral, com uma ampla visão de saúde e doença, e que considere o indivíduo não fragmentado, bem como seu contexto, e com conhecimento da realidade em que atua. De acordo com as possíveis mudanças desencadeadas pelas novas diretrizes, aponta-se que a formação médica deve garantir a interação entre profissionais de saúde, usuários, estudantes e professores. A metodologia tradicional deixa o estudante mais frágil ao compreendimento da matéria, não incentiva o estudante a desenvolver autonomia e capacidade de incremento do coletivo. As reformas curriculares que ocorreram a partir das DCN visaram aproximar o estudante de Medicina da sociedade e do sistema de saúde brasileiro e tem como objetivo: interdisciplinaridade com o objetivo de considerar tanto o cuidado, como a integralidade, o controle social, a humanização, a ética, as abordagens e as pesquisas disciplinares com o mesmo grau de importância. 30% da carga horária deve ser no SUS e há o SINAES a cada dois anos.

QUESTÃO 4

1-História de vida ( Nome, idade, procedência, estado civil, ocupação, como foi a semana, como foi no trabalho, rotina, quem sustenta a casa, vícios e hábitos, relação sexual, antecedentes e histórico familiar)

2- Necessidade de saúde ( algo dói, a quanto tempo dói, se automedicou, onde dói, intensidade da dor)

3- Plano de cuidado

QUESTÃO 5

Para que o médico possa ser considerado competente é necessário que ele consiga. De forma ética, fazer uso crítico dos saberes e informações que detém em situações concretas no cotidiano. O profissional deve estar atualizado no seu campo de atenção e saber organizar aprendizados, dominar habilidades técnicas e psicomotoras e ser capaz de se comunicar de maneira clara e eficiente com seu paciente, a família e outros atores do contexto social, na busca da promoção, manutenção, restauração da saúde e de uma melhor qualidade de vida das pessoas sob sua responsabilidade.

QUESTÃO 6

Descrição de Cada competência proposta pelas Diretrizes Curriculares

1 Atenção à saúde.

2 Tomada de decisões.

3 Comunicação.

4 Liderança.

5 Administração e gerenciamento.

6 Educação permanente.

I Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como de agente de transformação social.

II Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primário e secundário.

III Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares.

IV Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação.

V Realizar com proficiência a anamnese e a consequente construção da história clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico.

VI Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicossocioambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução.

VII Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação médica.

VIII Reconhecer suas limitações e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores de problemas que fujam ao alcance da sua formação geral.

IX Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos seus aspectos.

X Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos com base em evidências científicas.

XI Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção.

XII Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.

XIII Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do processo de morte.

XIV Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico.

XV Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de conhecimentos.

XVI Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de saúde.

XVII Atuar no sistema hierarquizado de saúde, obedecendo aos princípios técnicos e éticos de referência e contrarreferência.

XVIII Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como médico.

XIX Considerar a relação custo-benefício nas decisões médicas, levando em conta as reais necessidades da população.

XX Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em atividades de política e de planejamento em saúde.

XXI Atuar em equipe multiprofissional.

XXII Manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde.

QUESTÃO 7

Classificam-se como de Nível Primário, as Unidades Básicas de Saúde, ou Postos de Saúde, onde se configura a porta de entrada do Sistema Único de Saúde. Nesse nível de atenção são marcados exames e consultas além da realização de procedimentos básicos como troca de curativos.

Como Nível Secundário, estão as Clínicas e Unidades de Pronto Atendimento, bem como Hospitais Escolas. Nesses são realizados procedimentos de intervenção bem como tratamentos a casos crônicos e agudos de doenças.

Nos níveis Terciários, como os Hospitais de Grande Porte, sejam mantidos pelo estado seja pela rede privada, são realizadas manobras mais invasivas e de maior risco à vida, bem como são realizadas condutas de manutenção dos sinais vitais, como suporte básico à vida. Nesses hospitais, também podem funcionar serviços

Quaternários, de transplante de tecidos, como Pulmão, Coração, Fígado, Rins, dentre outros.




Referências:

(pag 399 – 411) eiretriz de 2008

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